História, histórias e curiosidades
Em Agosto de 1941 José Rodrigues Vigia, casado, morador no sítio da Achada, Camacha apresentou na Câmara de Santa Cruz dois requerimentos: um para construir uma casa no referido sítio e outro para vedar a propriedade com um muro de pedra, tendo os dois pedidos sido deferidos.
Em vinte e três de Abril do ano seguinte, já com o camacheiro Aires Vítor de Jesus na presidência da Câmara de Santa Cruz, foi outorgada a José Rodrigues Vigia “licença de porta aberta para uma casa de chá na Camacha”[i]. Pela mesma fonte volta-se a saber deste estabelecimento através de uma relação de despesas apresentada em sessão camarária de vinte Abril de 1944, a qual descrimina o valor de cento e oitenta escudos pago num almoço na Casa de Chá da Camacha, oferecido às entidades que tinham vindo estudar a estrada a construir nas Carreiras. De resto até o momento não se encontraram mais informações com que se possa melhor entender e compor a história deste edifício que em 1948 a Casa do Povo da Camacha, iniciou um processo para a sua aquisição. Por despacho ministerial de 29 de Outubro de 1949 a Casa do Povo foi autorizada a adquirir, para instalação da sede associativa o edifício conhecido pela "Casa de Chá", propriedade dos herdeiros de Manuel Rodrigues[ii]: João Rodrigues da Achadinha, António Martins Júnior dos Casais d’Além, Tomé Barbosa do Vale Paraíso, Gabriel Rodrigues dos Casais de Além, Augusto Rodrigues no Brasil, João Rodrigues no Brasil, Ilda da Conceição Rodrigues e marido João de Nóbrega Júnior, no Brasil e Manuel Rodrigues na África do Sul. E assim foi que pelo valor de 250 contos a Casa do Povo saiu do edifício anexo à quinta Bean e se instalou na casa de chá, tendo ali ficado até os anos noventa quando o edifício foi demolido para ser construído na forma actual. Fernanda Nóbrega @ CAMACHA - camacha (weebly.com)
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Abril 2024
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